O Abecedário da Civilização Cristã

Muitos dos contemporâneos críticos da fé declaram que o cristianismo é uma barreira para o progresso. Naturalmente, esses críticos são inclinados a ter uma visão deturpada de progresso, aquele que envolve declínio moral e espiritual. Mas também sofrem de cegueira histórica. Se fossem mais atentos, veriam que o povo de Deus tem sido um agente extraordinário de saúde social, excelência artística, e avanço científico. Pela graça e providência divinas, não crentes também fazem coisas extraordinárias, mas não há nada que se compare com o registro consistente e esplêndido dos santos. Sim, a igreja tem algumas vezes se envergonhado, como durante as Cruzadas e o Julgamento das Bruxas de Salém. Mas o peso impressionante do bem é inegável – e indispensável para a civilização.

Grande número de livros modernos tratam desse ponto de forma bela.¹ Capítulo após capítulo, eles narram as contribuições daqueles que clamam o nome de Cristo – realizações de caridade, governo, educação, ciência, economia, exploração, medicina e nas artes. É o caso, por exemplo, de um livro que apresenta ao leitor, em uma única página, uma lista de 30 cientistas cristãos pioneiros, como Joseph Lister, o pai da cirurgia anti-séptica, e James Clerk Maxwell, o fundador da Eletrodinâmica.²

É impossível fazer justiça a essa herança em um tratado tão breve. Uma forma de aludir a essa quantidade toda é fazer duas buscas - uma baseada em uma lista alfabética de nomes e, outra, de sobrenomes. Com um pouco de esforço, uma figura importante poderá ser encontrada para cada letra do alfabeto. Só o Senhor sabe quais deles eram verdadeiramente regenerados, mas todos trabalharam dentro de uma tradição cristã e a honraram em seus discursos.

Nomes, primeiro: Adam Smith (economista de livre Mercado); Blaise Pascal (matemático/filósofo); C.S. Lewis (escritor/professor universitário de literatura); David Livingstone (missionário na África/ explorador); Eric Liddell (campeão olímpico); Fyodor Dostoevsky (escritor); George Washington Carver (cientista/inventor); Hans Christian Andersen (escritor infantil); Isaac Newton (cientista/inventor); John Milton (escritor); Kenneth Scott Latourette (missionário/historiador); Leo Tolstoy (escritor); Martin Niemöller (oponente de Hitler); Nicolau Copérnico (astrônomo); Oliver Cromwell (governante na Inglaterra); Patrick (patrono e santo na Irlanda); John Quincy Adams (presidente dos EUA); Rembrandt van Rijn (pintor); Soren Kierkegaard (filósofo); Tycho Brahe (astrônomo); Ubaldo Huchbald (pai da polifonia musical); Vincent de Paul (fundador dos asilos); William Booth (fundador do Exército da Salvação).

Então, sobrenomes: Dante Alighieri (escritor); J. S. Bach (compositor); Cristóvão Colombo (explorador); Leonardo Da Vinci (cientista/inventor/pintor); T. S. Eliot (poeta); Michael Faraday (descobridor do Eletromagnetismo); Johannes Gutenberg (inventor da imprensa); George F. Handel (compositor); Adoniram Judson (missionário em Burma/lexicógrafo); Martin Luther King Jr.(defensor dos direitos civis); Frank Laubach (defensor da alfabetização); Cyrus McCormick (inventor da colheitadeira mecânica); Florence Nightingale (pioneiro da Enfermagem); Flannery O’Conner (escritor); Louis Pasteur (descobridor da Bacteriologia); G. F. B. Reimann (descobridor da Geometria não Euclidiana); Harriet Beecher Stowe (escritor); J. R. R. Tolkien (escritor); Vincent Van Gogh (artista); William Wilberforce (parlamentar antiescravagista); Francis Xavier (missionário no Extremo Oriente); Lin Yutang (chefe de divisão da UNESCO/escritor); Nicholas Zinzendorf (fundador dos Morávios).

Notas de Rodapé: